É um método diagnóstico que utiliza ondas sonoras para obtenção de imagens. Não tem efeitos colaterais. Muito utilizado para diagnósticos, acompanhamento de gestação e detecção de doenças vasculares.
Como é feito o exame
Para realizar o exame é utilizado o aparelho de ultrassom. Inicialmente, o médico colocará um gel sobre a área que será estudada e, após isso, utilizará o aparelho para visualizar as imagens, as quais são capturadas através das ondas sonoras emitidas pelo aparelho.
Indicações
Indicado para rastreamento de alterações e patologias existente em várias partes do corpo. Serve também para acompanhamento de doenças diagnosticadas anteriormente.
Ultrassonografia Obstétrica
Ultrassonografia Obstétrica 1º Trimestre
A ultrassonografia não emite radiação ionizante, sendo totalmente segura em gestantes.
Por meio da avaliação da translucência nucal e de outros marcadores do primeiro trimestre é possível quantificar e estimar o risco individual para cromossomopatias, como Síndrome de Down, Síndrome de Edwards e Síndrome de Patau.
Ultrassonografia Obstétrica de 2º e 3º Trimestre
Nessa fase pode-se avaliar a morfologia e o aspecto da anatomia fetal, que é medido e documentado, assim como o comprimento do colo uterino.
No terceiro trimestre reavalia-se a anatomia fetal, obtendo-se uma visão mais fidedigna de órgãos, em especial, rins e coração.
Para obter maiores informações e rastrear possíveis doenças na gestante e no feto, pode ser realizado também o ultrassom obstétrico morfológico com Doppler e o 3D/4D.
Ultrassonografia das mamas
É um importante método auxiliar no diagnóstico das lesões e/ou alterações mamárias.
Ela é o principal exame complementar à mamografia.
O exame ultrassonográfico informa sobre o estado da pele e dos tecidos subcutâneo, fibroglandular e muscular posterior.
Este método é indicado ainda para direcionar biópsias e diferenciar lesões sólidas, líquidas (cistos) e processos inflamatórios.
Ultrassonografia de Abdome Total
É um procedimento não invasivo, utilizado para avaliação e diagnóstico das alterações do fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas, bexiga, grandes vasos, retroperitônio e, eventualmente, do trato gastrointestinal.
Esse método não utiliza nenhum tipo de radiação e não apresenta efeitos colaterais. O jejum é necessário porque evita que a vesícula biliar se esvazie e permite avaliar de forma adequada órgãos mais profundos. A repleção da bexiga também é essencial, pois desloca as alças intestinais e atua como uma janela para a transmissão das ondas ultrassônicas, facilitando a visualização e avaliação dos órgãos e estruturas da região abdominal.
Ultrassonografia do Hipocôndrio
A Ultrassonografia do Hipocôndrio Direito, é um procedimento não invasivo, utilizado para avaliação, seguimento, diagnóstico e caracterização das alterações dos órgãos dessa região: fígado, vesícula biliar, vias biliares e pâncreas.
A ultrassonografia tem se mostrado um método de alta sensibilidade para o diagnóstico das patologias que incidem sobre essa área, auxiliando, complementando e interagindo com outras especialidades médicas.
É um método que não utiliza nenhum tipo de radiação e não apresenta efeitos colaterais.
A prova de Boyden consiste em um exame complementar para avaliar os mecanismos de contração e esvaziamento da vesícula biliar.
Para este exame é necessário jejum, porque evita que a vesícula biliar se esvazie e permite visualizar e avaliar de forma adequada a área examinada.
O paciente deve comparecer com 6 horas de jejum.
Ultrassonografia Pélvica por Via Abdominal (suprapúbica)
Exame não invasivo, ideal para pacientes que nunca tiveram relações sexuais.
Avalia principalmente bexiga, útero e ovários. Além disso, é utilizado para identificar presença de gestão.
Ultrassonografia Pélvica Feminina por Via Transvaginal
Sua grande vantagem em relação ao exame tradicionalmente feito por via abdominal é a de poder visualizar estruturas e órgãos pélvicos com maior proximidade e maior resolução de imagem. Além disso, é utilizado para avaliar o posicionamento de DIU.